terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Pessoal Vamos postar no nosso blog

Convido a todos os colegas e amigos interessados sobre plantas bioativas para fazer parte desse nosso blog

7 comentários:

  1. Todos q vierem a participar do blog das planta medicinais .. q nao iram se arrepender ...
    Pois aqui vc aprendera coisas q nao aprendera em lugar algum abraços para todos ....Obrigaduuu

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  2. Pessoal, Vamos preservar o nosso "Meio Ambiente"!
    E o projeto plantas medicinais é uma forma de acesso de valorizar o nosso meio ambiente e descobrir as curas e benefícios de forma natural, sem trazer nehum prejuizo ou dano ao nosso planeta!Por isso participem, valorizem, prestigiem!!!

    Obrigada, bj...

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  3. É isso ai pessoal, vamos fazer a diferença.
    Temos muito que aprender.
    O que voce souberem sobre medicinais ou reportagens importantes coloque em nosso blog.

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  4. Gengibre
    Nome científico: Zingiber officinalis
    Família: Zingiberáceas
    Nome comum: gengibre
    Origem: Ásia: ilha de Java, da Índia e da China
    Descrição e característica da planta: planta herbácea, com folhas inteiras, alongadas, verdes com 0,40 a 0,80 metro de altura. A parte aérea seca anualmente, mas o caule subterrâneo, o rizoma, é perene, tem formato cilíndrico e gemas para formação de brotos. Perene, porque pode sobreviver por vários anos. O rizoma é a parte comestível e explorada comercialmente. Existem diferenças na cor das folhas, no tamanho, nas dimensões e nos formatos dos rizomas, em diferentes variedades de gengibre cultivados no Brasil. Quando rizomas estão em condições de serem colhidos, as folhas amarelecem e secam. Nesse estágio, os rizomas estão com o máximo de reserva, suas películas externas não se soltam facilmente e a sua cor é pardo-clara. Em condições de clima quente e úmido, as plantas e os rizomas se desenvolvem muito bem. A propagação é feita através de rizomas de mais ou menos 70 gramas cada.
    Produção e produtividade: a produtividade média no Brasil está em torno de 20 a 30 toneladas por hectare. O Brasil exporta gengibre para Europa e Ásia.
    Utilidade: o gengibre é consumido ao natural, ralado, como tempero em vários pratos de cozinha oriental e ocidental, cortado em fatias bem finas para conservas com vinagre, ou secos, como aromatizante de refrigerantes, bebidas alcoólicas, licores condimentos, doces, geléias e sorvetes. Pode-se ainda extrair um óleo essencial usado em perfumarias.

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  5. Ginseng
    Nome científico:
    a) Panax ginseng (ginseng-chinês, ginseng-coreano ou ginseng-asiático)
    b) Panax quinquefolius (ginseng-americano)
    c) Pfaffia paniculata (sinonímia: Pfaffia iresinoides) (ginseng-brasileiro)
    Família: Araliáceas (Panax) (a e b) e Amarantáceas (Pfaffia) (c)
    Nomes comuns:
    a) ginseng, ginseng-chinês, ginseng-coreano, ginseng-asiático;
    b) ginseng, ginseng-americano;
    c) ginseng, ginseng-brasileiro.
    Origem:
    a) Ásia;
    b) USA;
    c) Brasil – região tropical.
    Descrição e característica da planta: na literatura, com o nome comum ginseng, encontram-se os três grupos de plantas citadas acima. A espécie Panax ginseng é a mais estudada e disponível no mercado internacional, embora isso possa ser contestado por alguns estudiosos dessas plantas. No entanto, o que há em comum nesses três grupos são os muitos efeitos considerados benéficos aos seus usuários. As duas espécies, Panax ginseng e Panax quinquefolius, são plantas de pequeno porte, apresentam um crescimento lento e atingem 30 a 70 centímetros de altura. As folhas são compostas de 5 folíolos e cada folíolo tem forma oval e afilada na extremidade apical. O fruto é pequeno, vermelho e lembra uma amora. As plantas perdem as suas folhas anualmente e as suas raízes tuberosas estão em condições de colheita 5 a 6 anos após do plantio no campo. Essas raízes tuberosas (órgão de reserva da planta) constituem a parte medicinal mais importante. A espécie Pfaffia paniculata tem um porte maior e os seus ramos atingem 2 a 3 metros de comprimento. As folhas são inteiras, simples, membranáceas, de cor verde clara, afiladas na extremidade apical. As flores são esbranquiçadas e pequenas. Nesta espécie, as raízes tuberosas são também usadas como medicinal. A propagação de todas essas plantas é feita através de seus rizomas, que são os caules subterrâneos dotados de gemas, responsáveis pela brotação.
    Produção e produtividade: as diferentes espécies variam de idade na produção de raízes tuberosas e na produtividade.
    A espécie Panax ginseng é conhecida na China há mais de 7.000 anos e, hoje é cultivada, principalmente, na China, na Coréia e no Japão. É a erva mais estudada no mundo sob o ponto de vista medicinal.
    A Panax quinquefolius é cultivada no meio oeste dos Estados Unidos e suas raízes tuberosas são exportadas para a China.
    A Pfaffia paniculata é cultivada nas regiões de clima mais quente do Brasil.
    Utilidade: as três espécies citadas acima recebem denominações comuns de ginseng embora sejam plantas de espécies diferentes. Como erva medicinal, a sua raiz tuberosa é relatada como aquela que proporciona ao usuário muitos benefícios, tais como: aumenta a longevidade, melhora a qualidade de vida, fortalece sistema imunológico, estimula a mente, alivia estresse, age como afrodisíaca, tônico estimulante, aumenta energia e muitos outros efeitos. Esses efeitos são favorecidos porque a raiz tuberosa é rica em aminoácidos e contém traços de minerais como ferro, magnésio, cobalto, sílica, zinco, além de vitaminas A, B1, B2, E, K e ácido pantotênico. No entanto, antes de iniciar o seu uso, é muito importante consultar um médico, pois todo fitoterápico exige muito cuidado. Ele pode interferir no funcionamento de vários medicamentos, além de causar problemas no organismo pelo seu uso prolongado ou mesmo ser tóxico em altas doses.

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  6. Hortelã/Menta
    Nome científico: Mentha arvensis (sinonímia: M. austriaca, M. lapponica, M. parietariifolia); Mentha spicata; Mentha piperita
    Família: Labiadas
    Nome comum: Mentha arvensis – menta-japonesa, hortelã-doce, hortelã-japonesa, hortelã-do-Brasil; Mentha spicata – hortelã-comum, hortelã-das-hortas; Mentha piperita – hortelã-pimenta, hortelã-comum.
    Origem: Europa e Oriente Médio
    Descrição e característica da planta: hortelã ou menta é o nome dado às diversas plantas do gênero Mentha, que tem mais de 20 espécies. São plantas herbáceas, perenes, aromáticas, refrescantes, de sabor intenso, originárias de clima temperado. Formam longos cordões subterrâneos, os rizomas (caule subterrâneo), e emergem formando novas plantas. A altura das plantas pode variar em função das espécies e fertilidade do solo, de 30 a 70 centímetros. As plantas não toleram a falta ou excesso de água por longos períodos e se desenvolvem bem em solos férteis, ricos em matéria orgânica e com boa capacidade de drenagem de água. A propagação é vegetativa e feita principalmente através de rizomas, cortados em pedaços de 20 a 30 centímetros de comprimento ou através de porções basais de ramos da planta.
    Mentha arvensis é uma planta herbácea com muitas variedades melhoradas e adaptadas a algumas regiões brasileiras, pois é originária de clima temperado. As folhas são lanceoladas ou oblongas, de cor verde-escura a verde-clara, superfície lisa ou levemente enrugada e margens serrilhadas ou sinuosas. O florescimento ocorre cerca de 4 meses após o plantio no campo. A colheita é feita no início do florescimento através do corte das plantas bem próximo ao solo. Nos estados de São Paulo e do Paraná são feitos dois a três cortes anuais.
    Mentha spicata é uma planta herbácea e bem adaptada ao clima subtropical. As folhas são ovais, de cor verde-clara, bordas serrilhadas ou sinuosas e conhecida como hortelã-das-hortas.
    Mentha piperita é uma planta herbácea e as folhas têm forma alongada e cor verde-clara.
    Produção e produtividade: atualmente, o Norte da África está entre as principais regiões de cultivo da menta do mundo. As espécies mais cultivadas no Brasil são: Mentha arvensis e Mentha spicata. As folhas e flores, dependendo da espécie, da variedade ou do estágio vegetativo das plantas, contêm 0,5 a 1% de óleo essencial. A produtividade pode variar de 80 a 120 quilos de óleo essencial por hectare ao ano.
    Utilidade: a menta ou hortelã é cultivada principalmente para a extração de óleo essencial, o mentol. O mentol é utilizado pelas indústrias na fabricação de bebidas, balas, doces, licores, chás, na indústria de tabaco e componentes medicinais no preparo de pastilhas, chás, infusões, produtos de higiene bucal e outros. As folhas, principalmente da Mentha spicata, são usadas, na culinária, no preparo de molhos, geléias e como tempero de carnes de cordeiro, batatas, ervilhas ou cenouras, carnes de porco, saladas de folhas, como componente do tabule, além de uso medicinal. As folhas contêm vitaminas A, B e C, e minerais, como cálcio, fósforo, ferro e potássio.

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  7. Gostaria de acrescentar nessa página que o projeto das plantas medicinais do CADOP já tem um nome. Chama-se PROJETO MÃOS NA TERRA e em breve teremos o seu logotipo para colocar nesse blog. Essas iniciativas são no sentido da determinação de ampliar o projeto não somente na qualidade das plantas mas na qualidade das pessoas que acreditam nessa idéia. Ganhamos espaços novos na escola, ampliamos o cultivo, inclusive com um espaço para propagação , chamada berçario das medicinais, onde elas nascerão. Então venha, o que você esta esperando, tudo é um aprendizado, inclusive sua adesão.
    Beijos
    Silvia Machado - integrande do projeto
    Aluna do cadop

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